A pintura
eletrostática a pó é uma solução para tratar superfícies de esquadrias
de alumínio, vigas e portões de aço. Mais do que promover resultados estéticos,
esse processo de pintura busca proteger o substrato contra a corrosão ao longo
do tempo. É recurso empregado também pelas montadoras na pintura de veículos e
pela indústria de petróleo e gás na proteção de dutos enterrados, por exemplo.
O processo de pintura
eletrostática é feito, preferencialmente, em ambiente industrial, dada a
sua sofisticação. “Os polímeros da tinta pó são carregados com carga elétrica.
A tinta é depositada, por aspersão, sobre a superfície que está aterrada. Pela
diferença de carga, ocorre a atração eletrostática”, explica o químico Antonio
Carlos de Oliveira Sobrinho, diretor Técnico da Associação Brasileira de
Tratamento de Superfície (ABTS). Em seguida, a peça é encaminhada para a
estufa, onde a tinta pó irá fundir sobre a superfície.
Entre os materiais, apenas os condutores de energia elétrica
podem ser tratados por esse processo, pois é a propriedade que permite criar o
efeito eletrostático. “Estamos falando de todo tipo de metal – ferroso (aço) ou
não ferroso (alumínio)”, diz o especialista. Estruturas como vigas podem ser
protegidas contra intempéries (corrosão) e ganhar destaque arquitetônico, pela
beleza das suas cores. “O plástico, por exemplo, não tem carga passando por ele
e, portanto, somente aceita a pintura eletrostática com o emprego de primers
especiais condutivos, que devem ser aplicados por processo convencional”,
complementa.
APLICAÇÃO
A técnica de aplicação consiste em pulverizar sobre a
superfície a ser pintada a tinta atomizada através da pistola com tinta a pó.
“A aplicação eletrostática garante uma melhor
uniformidade de camada de tinta quando comparada à aplicação convencional”,
acrescenta Sobrinho.
“O processo de
pintura eletrostática em pó exige um tanque de tinta, pistolas eletrostáticas e
também uma linha abastecedora de ar, devidamente filtrado e isento de água”,
explica.
As pistolas devem ser específicas para eletrostática,
acompanhada de central elétrica que irá fornecer energia para os eletrodos das
pistolas, os quais irão carregar eletricamente a tinta para a aplicação. De
acordo com o especialista, existem parâmetros bastante específicos de energia
elétrica para o processo da pintura eletrostática, referentes a fatores como
voltagem e amperagem.
Na fase de uso de produtos, a manutenção da pintura
eletrostática é feita através de polimento, que consome a camada de tinta que
oxidou com a ação do tempo e se tornou opaca. “É preciso, no entanto, utilizar
cera suave, que consuma o mínimo possível da camada de tinta, mas renove o
brilho”, ensina.
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