A pintura eletrostática e a tecnologia são mais conectadas
do que muitos pensam. A nanotecnologia está presente no nosso dia a dia em
lugares que sequer podemos imaginar como, por exemplo, nas pinturas com tintas
em pó: com nanopartículas, as tintas
formam uniões que promovem grande benefícios para seus consumidores.
O setor
de pigmentos é, dentro do mercado das tintas, um dos que mais recebe
investimentos. No entanto, muitos dos recursos atuais comumente utilizados para
dar a cor que queremos às tintas apresentam problemas notáveis, como altos
custo e toxicidade.
A
nanotecnologia surge então para inovar e quebrar barreiras no segmento da
pintura eletrostática. Além dos pigmentos, as nanopartículas também auxiliam
contra substâncias indesejadas na superfície a ser pintada. Um estudo recente
apontou que a substituição do dióxido de titânio por nanopartículas ocas de
alumínio evitam a toxicidade gerada pelo dióxido, muito usado como pigmentos
brancos. Sendo assim, a nanotecnologia diminui riscos tanto para o consumidor
quanto para quem trabalha com o material.
De forma mais geral, na
nanotecnologia é possível trabalhar as propriedades mecânicas das tintas ao
adicionar nanoaditivos, como as nanofibras. Tal alteração melhora a
resistência, permeabilidade, aderência e recobrimento da aplicação. Assim, as
tintas em pó são consideradas mais resistentes à ranhura ou manchas d’água, por
exemplo, além de serem mais homogêneas e bem distribuídas.
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