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Conceitos de Pintura Eletrostática Pó.

A tinta em pó um dos mais modernos e avançados sistemas de revestimentos para peças que necessitam alta proteção e alto nível de acabamento, tanto para fins decorativos quanto para funcionais.
A tinta em pó, na forma de apresentação atual, é o resultado de várias décadas de pesquisa de diversos setores da indústria. Cujo objetivo foi obter um produto confiável e de fácil manipulação, com alto rendimento, baixa agressividade ao meio ambiente e ao ser humano; bem como, um custo bastante atraente considerando-se a realidade de mercado.
Apesar de seu uso requerer instalações específicas, seus efeitos poluidores são desprezíveis, além do que sua armazenagem é bastante simples.

Histórico e Evolução
As tintas em pó termoconvertíveis apareceram nos Estados Unidos no final da década de 1950. Eram produtos relativamente simples, constituídos por mistura seca de resina epoxídica sólida, pigmentos e endurecedores. A aplicação desse tipo de tinta era feita através do processo de imersão da superfície em um leito fluidizado.
Devido à heterogeneidade deste tipo de tinta, ocorria uma separação de seus componentes durante a aplicação, a qual levava a uma inconstância do revestimento. Devido a essa inconstância as tintas em pó da época eram consideradas inadequadas para efeitos decorativos (acabamento péssimo), sendo apenas utilizadas como isolantes elétricos ou para revestimentos anticorrosivos, pois a espessura obtida era acima de 200 micra.
No início da década de 1960 a Shell efetuou importantes desenvolvimentos que constituíram a base sólida para que os revestimentos em pó atingissem o nível de qualidade que atualmente conhecemos. A continuidade dos desenvolvimentos da Shell resultaram, em 1964, na introdução da método de extrusão, que ainda hoje é responsável pela totalidade da produção das tintas em pó.
A aplicação de tintas em pó por pistola eletrostática foi introduzida em 1962/1963 pela Ransburg (EUA) e Sames/Gema (Europa). O contínuo aperfeiçoamento desse tipo de equipamento resultou nos modelos hoje disponíveis no mercado, que se destacam pela: leveza, facilidade de operação e manuseio (não há a necessidade de mão de obra especializada); dem como pela possibilidade de automação.
Até meados da década de 1970 os sistemas epoxídicos eram os predominantes e responsáveis por mais de 90 % do total de tinta em pó.
Nesta época surgiram outros sistemas: Híbrido (epóxi-poliéster) Poliéster Acrílico Poliuretano, etc.
Simultaneamente tiveram início os desenvolvimentos que tinham por objetivo os específicos, os quais demandavam tecnologias específicas (revestimento em pó para oleodutos, revestimentos do tipo sanitário para aplicação no interior de tambores para acondicionamento de sucos cítricos, etc.).
Os equipamentos e métodos de aplicação também evoluíram de forma vertiginosa. A aplicação por pistola manual deu lugar à aplicação com pistola automatizada em instalações que permitem o reaproveitamento do pó não aderido à peça (overspray), fazendo com que não haja perda de material. Atualmente, mesmo as aplicações por pistola manual proporcionam um aproveitamento de ca. 98% da tinta, se levarmos em consideração o reaproveitamento do pó não aderido.
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