É um processo de pintura que utiliza o principio da atração e repulsão de cargas elétricas para criar um acabamento uniforme e duradouro sobre metais e outros materiais.
As tintas em pó originaram-se na década de 1950, com o objetivo de oferecer vantagens em relação aos sistemas conhecidos no acabamento de manufaturados industriais.
Em paralelo seguiram os fabricantes de equipamentos que já entre os anos de 1965 e 1967 no mercado europeu, desenvolveram o primeiro revólver para aplicação de tintas em pó sob o efeito de pulverização eletrostática. Através da pistola eletrostática, a tinta em pó recebe uma carga elétrica negativa aplicada por um eletrodo, cujo potencial pode atingir até 100.000 volts.
Um campo elétrico é formado na região frontal à pistola que por sua vez é descarregado a tinta a pó por meio do eletrodo.
Podemos também chamar esta campo eletrostático de “Chuva de Íons”, por ter a finalidade de “ionizar” ou “carregar” eletrostaticamente as partículas de tinta que por ele são pulverizadas. Este campo elétrico é normalmente formado por cargas elétricas de polaridade negativa, apesar também de serem encontrados íons positivos compartilhados.
A tinta é uma mistura composta por resinas e pigmentos que no momento da aplicação é soprada no ambiente ao redor da peça ou diretamente à mesma.
Deve ser feito o aterramento do objeto a ser pintado, pois como a terra é um bom condutor de eletricidade, a tinta será atraída para o objeto, formando uma camada aderida eletrostaticamente a ele.
Após a disposição de tinta, a peça é levada para uma estufa a uma temperatura que varia entre 200ºC e 220ºC.
Os componentes químicos da tinta reagem entre si, fundindo-se e penetrando nas microporosidades do objeto, formando uma película uniforme de difícil remoção.